Hoje acordei tão atordoado
Sentindo o peso de estar tão cansado
O brilho eterno aqui do meu lado
As coisas me vinham daquele passado
Não são as mesmas que as de outrora
Vivo sofrendo de antes ao agora
E fico contando o tempo e a hora
Em ter que partir, ter que ir embora!
A dor no meu peito ninguém vai tirar
Porque eu deveria parar de chorar?
Soube por todos que era chegado
O momento certo de ter deixado
Tudo pra trás e ser um renegado
Frio, sujo, maluco e calado
Não tenham medo das minhas palavras
Elas estão refletindo o pouco de glória!
Da minha lembrança tão má e simplória
As coisas ruins me estão na memória!!!
Arranque o alvoroço e esta piora
É preciso cortar o mal da raiz
Antes que possa nascer
Uma árvore diabólica
Elas são medos da minha memória!
Elas são medos da minha memória!
Elas são medos da minha memória!